O chocolate é um alimento bastante consumido e amado ao redor do mundo todo, fazendo muito sucesso aqui no Brasil, principalmente em épocas específicas como a Páscoa e o Natal. As padarias, os mercados, os restaurantes e diversos estabelecimentos estão sempre repletos de opções com a iguaria.
Porém, o amado chocolate também traz uma polêmica antiga e discutida: afinal, o alimento faz bem ou mal à saúde? De acordo com estudos científicos, a resposta é: depende. Seu consumo pode trazer tanto benefícios, quanto malefícios.
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Os benefícios do consumo do chocolate estão ligados ao cacau, a principal matéria-prima do produto, que está ligado a diminuição da pressão arterial, efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios, entre outros.
Para ter essas vantagens, o ideal é consumir preferencialmente o chocolate amargo com 70% ou mais de cacau, que possui menos açúcares e gorduras e passam por menos processos industriais. Saiba mais sobre o assunto na matéria abaixo.
É verdade que o chocolate faz bem à saúde?
A Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos (NLM) e o Instituto Nacional de Saúde do país (NIH) possuem uma grande coleção de estudos científicos sobre o chocolate e o cacau, mencionando benefícios cardiovasculares, efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios, além da redução da fadiga e ganhos cognitivos.
Entre esses estudos, foi concluído que o consumo moderado de chocolate amargo, rico em flavonoides, pode ter efeitos benéficos para a saúde cardiovascular. Também foi revelado que o consumo regular de chocolate com teor de cacau superior a 50% está associado a uma redução significativa da pressão arterial em pessoas com hipertensão.
Outros benefícios do chocolate com maior teor de cacau são as funções antioxidante e anti-inflamatória, além do emocional, pois libera hormônios do prazer como a dopamina e a serotonina por seu sabor. O alimento ainda fornece energia, aumenta a saciedade e pode melhorar a memória, por ser rico em flavonoides, cafeína, teobromina e ácidos graxos saudáveis.
Quantidade e tipo de chocolate ideal
Apesar de ter muitos benefícios, é preciso ficar atento ao tipo de chocolate consumido, além da quantidade recomendada, para aproveitar tudo que o alimento tem de bom para oferecer.
Os profissionais recomendam que seja consumido apenas uma porção de chocolate diariamente, em torno de 30 gramas, equivalente a uma barrinha pequena. Isso no caso de pessoas que possuem uma boa saúde e praticam exercícios físicos. Quem está sedentário, com obesidade ou doenças como diabetes precisam tomar cuidado.
Quanto ao tipo, é recomendado consumir preferencialmente o chocolate amargo, com 70% de cacau ou mais. Ele apresenta menos açúcares e gorduras, além de passar por menos processos industriais, sendo mais saudáveis.
Além disso, se possível, é interessante dar prioridade para produções artesanais e ingredientes orgânicos, já que os industrializados possuem diversos conservantes para conseguirem durar nas prateleiras.
Comer chocolate tem malefícios?
Apesar de oferecer muitas vantagens, o chocolate também pode apresentar alguns malefícios para quem o consome, principalmente se for em grandes quantidades e os que possuem menos qualidade.
Os chocolates que são empobrecidos de cacau costumam contar com uma quantidade alta de açúcar e gorduras trans e saturadas. Alguns dos males que o grande consumo de chocolate pode trazer são:
- Risco de diabetes, principalmente nas versões com mais açúcar;
- Enxaqueca, por conta de compostos como a cafeína, a feniletilalmina e a tiramina;
- Problemas gastrointestinais como refluxo, gastrite e síndrome do intestino irritável;
- Alergias ao cacau, leite ou outros ingredientes como nozes e avelãs;
- Pode provocar uma compulsão alimentar;
- Aumento do colesterol, principalmente nas versões com mais gorduras como o ao leite ou o branco.
Sim, é possível que um pré-diabético ou diabético consuma pequenas porções de chocolate, desde que estejam dentro do planejamento alimentar.
O recomendado é que não seja ultrapassado 25 gramas por dia, dando preferência para os amargos e meio amargos e evitando o ao leite e branco, que são mais ricos em açúcares e gorduras.
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