O aplicativo chinês TikTok, conhecido por seus vídeos curtos e virais, está no centro de uma negociação que pode mudar seu futuro nos Estados Unidos. O presidente Donald Trump anunciou na Casa Branca que a plataforma pode ser adquirida por uma empresa americana. Esta movimentação ocorre em resposta a preocupações de segurança levantadas pelas autoridades dos EUA, que temem que o aplicativo, gerido pela empresa chinesa ByteDance, esteja transferindo informações de usuários americanos, incluindo dados de funcionários do governo, para o governo chinês. Para evitar que o TikTok seja banido do país, a administração anterior de Joe Biden e a atual de Donald Trump estabeleceram que o aplicativo deve ser vendido para uma empresa americana.
Duas grandes empresas americanas estão na disputa para adquirir o TikTok: a plataforma de marketing AppLovin e a gigante do varejo Amazon. Ambas já apresentaram propostas para comprar a operação do aplicativo de vídeos curtos, que é utilizado por cerca de 150 milhões a 170 milhões de americanos. O prazo final para a venda do TikTok nos Estados Unidos é 5 de abril, conforme estabelecido por uma ordem executiva que foi postergada várias vezes para permitir que a ByteDance encontrasse um comprador adequado. Em 19 de janeiro, o aplicativo chegou a ser temporariamente desativado nos Estados Unidos, mas voltou a funcionar após uma extensão do prazo concedida por Donald Trump.
A movimentação para a venda do TikTok ocorre em meio a tensões entre os Estados Unidos e a China, com o governo americano buscando garantir que o aplicativo seja controlado por uma empresa que não comprometa a segurança nacional. A AppLovin confirmou sua participação na disputa em um comunicado à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos. A expectativa é que a decisão sobre o futuro do TikTok nos Estados Unidos seja anunciada em breve.
*Com informações de Eliseu Caetano
*Reportagem produzida com auxílio de IA
