
Campeão de tudo o que disputou na última temporada, com direito à goleada sobre a Inter de Milão na final da Liga dos Campeões, o Paris Saint-Germain chegou para a final do Mundial de Clubes contra o Chelsea, neste domingo (13), em Nova Jersey, como favorito. O time comandado por Luis Enrique encantou em alguns momentos do torneio e passou por cima de oponentes como Bayern de Munique e Real Madrid, mas na decisão foi o Chelsea quem dominou amplamente a partida e venceu com sobras: 3 a 0. Com show de Cole Palmer, o time inglês chegou ao seu segundo título mundial — o primeiro em 2021, no formato antigo, em decisão contra o Palmeiras.
Tido como patinho feio após uma primeira fase irregular — que lhe rendeu o injusto apelido de “pior Chelsea da história” —, a equipe londrina engrenou a partir das oitavas de final. No caminho até a final passou por Benfica, Palmeiras e Fluminense, um caminho considerado mais fácil que de seu adversário na decisão. Foi contra o Verdão que Cole Palmer, o craque do time, começou a bilhar. E no duelo com o Flu estreou João Pedro, atacante brasileiro contratado durante o torneio. Foram dele os gols da vitória sobre os cariocas por 2 a 0. Gols não celebrados, pois ele é cria do Tricolor das Laranjeiras.
Na final, o Chelsea foi arrasador no primeiro tempo. Dificultou a saída de bola do PSG e assim dominou o adversário, chegando sempre perigosamente. O gol já estava maduro quando Cole Palmer acertou o canto direito de Donnarumma aos 22 minutos, em chute rasteiro e colocado. Aos 30 minutos, parecia repetição. Autor dos dois primeiros gols, Palmer ainda deu uma bela assistência para João Pedro cavar com categoria nos acréscimos. Tudo isso antes do intervalo. No segundo tempo, o PSG tentou martelar, mas não conseguiu diminuir e se enervou. Algumas confusões foram registradas até o final do jogo e até depois. Mas nada que tire o brilho de mais uma conquista dos azuis de Londres.