A economia argentina se encontra em um momento de transição, com o governo de Javier Milei buscando equilibrar o controle da inflação com a atividade econômica. Dados recentes do Instituto Nacional de Estatística e Censos (INDEC) mostram a complexidade desse cenário. O Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina registrou uma queda de 0,1% no segundo trimestre de 2025 em relação ao trimestre anterior. No entanto, o cenário é mais complexo quando comparado com o mesmo período do ano anterior: houve um crescimento expressivo de 6,3%. A explicação para esse contraste está na base de comparação de 2024, que foi deprimida por uma queda de 1,7% no PIB.
Um dos pontos de destaque da gestão de Milei é o sucesso no controle da inflação. A inflação anual, que em 2024 acumulava 117%, foi reduzida para uma inflação mensal de 2%, que, quando anualizada, chega a 26%. Para sustentar esse resultado, o Banco Central argentino interveio no mercado de câmbio para evitar a desvalorização do peso argentino.
Durante sua campanha, Javier Milei foi transparente ao afirmar que a situação pioraria antes de melhorar. As projeções para 2025 indicam um crescimento econômico favorável, entre 5% e 5,5%.
*Com informações de Alan Ghani
*Reportagem produzida com auxílio de IA