Uma nova pesquisa aponta que o consumo regular de nozes pode ter mais benefícios do que se imaginava anteriormente. No entanto, estes potenciais só são percebidos se a ingestão deste superalimento ocorrer em uma idade específica, revelaram os pesquisadores.
Além de melhorar a saúde cardiovascular, o alimento cheio de proteínas também melhora a qualidade dos espermatozoides, combate a obesidade, diabetes e inflamações em geral. Já o magnésio presente nas nozes tem sido associado a menores danos ao DNA, enquanto seus ácidos graxos ômega-3 e ômega-6 têm a capacidade de reduzir o risco de 19 tipos de câncer.
Alimento tem efeito em pessoas com mais de 70 anos
Agora, um novo estudo da Monash University, na Austrália, descobriu que o consumo de nozes também traz benefícios à mente. Os pesquisadores examinaram os registros de 9.916 australianos com mais de 70 anos que preencheram um questionário de frequência alimentar de 49 itens.
Depois de selecionar outros fatores, eles identificaram que aqueles que relataram comer nozes como parte de sua dieta uma ou duas vezes por dia tiveram um risco 23% menor de mortalidade por todas as causas.
A equipe destacou que o tipo de nozes não influenciou os resultados. No entanto, o fator da idade sim. Apenas demonstraram os efeitos benefícios à mente os pacientes mais velhos. Apesar do resultado, os cientistas afirmam que novos estudos precisam ser realizados para entender melhor como as nozes podem impactar nossa saúde.
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Nozes devem ser consumidas frescas
- O estudo revelou que as nozes podem reduzir o risco de demência em pessoas com 70 anos ou mais.
- Comparado com aqueles que não consumiam a fruta, os que ingeriam até 30 gramas por dia apresentaram 23% menos risco de desenvolver a doença.
- Mas para isso as nozes não podem ter sal extra.
- Por outro lado, não importava se eram descascadas, secas ou torradas.
- A única orientação dos cientistas é que o consumo deve ocorrer enquanto elas estiverem frescas.
- Para isso, é necessário guardar o alimento em um recipiente hermético e escuro.
- As conclusões foram descritas em estudo publicado na revista Age and Ageing.
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