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    Home»Mundo»A nossa eterna relação com a África
    Mundo

    A nossa eterna relação com a África

    novembro 21, 202404 Mins Read
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    Em minhas várias viagens por todos os cantos do mundo, foram vários locais que me trouxeram lembranças daquilo que passei a vida toda vendo em casa. Mesmo sendo de uma família italiana e do interior de São Paulo, a vocação de viajante me levou desde cedo aos mais diversos estados do Brasil, e tendo nossa nação florescido em sua identidade cultural através da miscigenação e do multiculturalismo, inevitavelmente que em muitos países vi “pedaços perdidos” que também são encontrados no enorme quebra-cabeça brasileiro. Talvez por não ser negro, não tenha a mínima dimensão do que signifique ser negro em um país que nasceu com alma escravocrata, mas a história de resiliência e de libertação da maior parte da nossa população sempre me fascinou. Infelizmente, os cursos de história nas escolas brasileiras, inchados de preciosismos e memorizações de datas e nomes nos fazem passar por capítulos muito importantes, sem compreender a origem, a conjuntura e os resultados de determinados períodos históricos.

    Todos sabemos a enorme mácula na história brasileira que foi a escravidão, mas poucos de nós conhecemos a real dimensão da participação do Brasil por mais de três séculos no tráfico negreiro. As estimativas mais precisas em relação à escravidão do Atlântico, colocam o número de escravizados na faixa dos 12,521,339 homens e mulheres que foram obrigados a deixar forçadamente o seu continente de origem. As cruéis e longas viagens com condições higiênicas quase inexistentes, doenças a bordo e violência, fizeram com que mais de 1,8 milhão de indivíduos nem sequer chegassem às Américas.

    Dos mais de 10,7 milhões de escravizados que de fato chegaram ao nosso continente, um impressionante número de 4,8 milhões vieram para o Brasil, mais de 44% do número total. Quando nos damos conta que nosso país recebeu praticamente metade de todos os africanos escravizados entre o século XVI e XIX, percebemos não só como é grande a dívida do estado brasileiro para com a população negra, mas como são extremamente relevantes as raízes africanas em nosso povo e cultura. 

    Em 2024, tive o privilégio de visitar a nação africana de Gana, no Oeste da África, uma das localidades que era o ponto final para centenas de milhares de africanos antes de partirem sem volta para a pior viagem de suas vidas. Na cidade de Elmina, uma antiga fortaleza portuguesa, que depois caiu sob o controle dos britânicos, funcionou por várias décadas como uma das maiores prisões de escravizados na costa oeste africana, um edifício marcado em suas paredes com os vestígios humanos de homens e mulheres que sem escolha aguardavam dentro daqueles minúsculos recintos a chegada das embarcações. A passagem pela estreita “porta de não retorno” marcava os últimos passos dados em solo africano e simbolizavam o começo de uma vida completamente diferente a milhares de quilômetros de distância. 

    Quando analisamos a composição étnica do povo brasileiro vemos que as raízes africanas são as mais diversas, com muitos tendo ascendência dos povos do centro sul daquele continente ao longo da costa angolana e costa de loango, de onde mais de 5,6 milhões de escravizados partiram. Muitos outros da Baía de Benin e Baía da Biafra no atual Togo, Benin e Nigéria, de onde 2 milhões partiram, milhares com destino ao Brasil. Mesmo tendo embarcado muitas vezes de pontos iguais, eram dezenas de etnias diferentes, com línguas diferentes e credos diferentes antes de adentrarem a mesma nau de sofrimento.

    Milhares de Iorubás, Ashantis, Minas, Mandingas, Fulas, vários diversos povos Bantus e tantos outros que poderia listar que hoje seguem presentes no sangue de milhões de brasileiros. Quando andei pelas ruas de Lomé ou pelas praias de Benin, os rostos que via, os traços de muitos daqueles homens e mulheres me remetiam os mesmos traços de meus irmãos e irmãs brasileiros, separados por um oceano de histórias e séculos acorrentados sangue, suor e muitas lágrimas. Que hoje nesse Dia da Consciência Negra não seja para exaltar Isabel de Bragança e Bourbon ou Zumbi dos Palmares, mas para valorizar cada um dos milhões de negros e negras que fazem o Brasil ser tão brasileiro.

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