Ações globais de empresas de tecnologia e semicondutores subiram nesta segunda-feira (12). A alta veio após China e Estados Unidos concordarem em suspender grande parte do tarifaço sobre produtos de cada país.
Fabricantes de chips e smartphones vinham sofrendo com as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo, que ameaçavam interromper cadeias de suprimentos. Mas as negociações do fim de semana deixaram investidores aliviados, segundo a CNBC.
Impacto da suspensão do tarifaço entre EUA e China no mundo da tecnologia
Nos EUA, a Nvidia subia cerca de 4% nas negociações pré-mercado, mesmo com restrições ainda vigentes sobre exportação de chips para a China. A AMD e a Broadcom avançavam 5%, enquanto a Qualcomm também registrava alta.
A Marvell, que adiou um evento para investidores na semana passada, disparou 7,5%. Já a Taiwan Semiconductor Manufacturing Co. (TSMC), maior fabricante de chips do mundo, teve alta de 4% nos papéis listados nos EUA.
Na Europa, a fornecedora de equipamentos ASML subiu 4,5% nas primeiras negociações. A Infineon também teve forte valorização.
Alguns eletrônicos e semicondutores já tinham recebido isenção temporária em abril. Mas o governo dos EUA havia alertado que isso poderia mudar.
Investidores temiam prejuízos para empresas com forte presença na China, como Apple e Amazon. As duas subiam no pré-mercado: mais de 7% e 8%, respectivamente.
A Apple produz 90% de seus iPhones na China e disse que as tarifas podem adicionar US$ 900 milhões (pouco mais de R$ 5 bilhões) aos custos no trimestre.
Empresas chinesas listadas nos EUA também se beneficiaram com o acordo entre as potências. Alibaba, JD.com e Baidu registraram fortes altas.
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EUA e China concordam em suspender tarifaço (temporariamente)
Os Estados Unidos e a China anunciaram acordo, nesta segunda, para reduzir as “tarifas recíprocas” (apelidadas de tarifaço) por 90 dias.
Com o acordo, as tarifas dos EUA sobre as importações chinesas cairão de 145% para 30%. Já as taxas da China sobre os produtos estadunidenses vão ir de 125% para 10%, segundo o G1.
Representantes dos dois países se encontraram na Suíça, no fim de semana, para discutirem sobre as taxas sobre importações.
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