O presidente da Rússia, Vladimir Putin, sugeriu que o encontro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pode ser um marco para a resolução do conflito na Ucrânia. A reunião, que ocorreu no Alasca há duas semanas, foi mencionada por Putin durante um evento em Xangai, na China. Esta é a primeira vez que o líder russo aborda publicamente o assunto desde o encontro, destacando a possibilidade de um caminho para a paz. A guerra na Ucrânia, considerada a mais mortal na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, já resultou em cerca de um milhão de soldados feridos e mais de 250 mil mortos, conforme dados do New York Post.
Além disso, Putin revelou que discutiu a questão com o líder chinês, Xi Jinping, sinalizando um interesse da China em participar das negociações de paz. Até o momento, não houve resposta oficial de Washington às declarações de Putin. No entanto, é sabido que Trump tem se empenhado em resolver tanto o conflito na Ucrânia quanto a situação em Israel, na Faixa de Gaza. Desde antes de sua candidatura à presidência dos Estados Unidos, Trump tem trabalhado para pôr fim a esses conflitos, e há expectativa de que um novo acordo possa ser apresentado nas próximas semanas, com o aval de Putin e a esperança de que a Ucrânia também o assine.
A Ucrânia já expressou disposição para negociar, mas se recusa a ceder território, atualmente 20% ocupado pela Rússia, que insiste em anexar essa área. Além disso, a Rússia não aceita que a Ucrânia se junte à OTAN, uma aliança de defesa mútua entre países aliados. Durante o encontro com Xi Jinping, Putin reiterou sua posição contra a adesão da Ucrânia à OTAN e pediu à comunidade europeia que cesse os convites à Ucrânia para integrar a aliança.
*Com informações de Eliseu Caetano
*Reportagem produzida com auxílio de IA