Diversas ferramentas de inteligência artificial já estão sendo utilizadas para facilitar o diagnóstico e até aprimorar o combate ao câncer. É o caso de uma nova tecnologia descrita em estudo publicado na revista Cell Genomics.
Ela usa um modelo de aprendizado de máquina para prever o comportamento de certos tumores através da identificação de proteínas específicas. A partir disso, é gerado um índice que varia de zero a um, indicando o nível de agressividade da doença.
Mais de 1.300 amostras de câncer foram analisadas
Os pesquisadores explicam que, à medida que o índice aumenta, o câncer tende a se tornar mais agressivo e resistente aos medicamentos. Durante o trabalho, foram analisadas mais de 1.300 amostras de câncer de mama, ovário, pulmão, rim, útero, cérebro, cabeça e pescoço, cólon e pâncreas.
Segundo a equipe, ao integrar proteínas (PROTsi) com dados de células-tronco pluripotentes, foram identificadas proteínas que impulsionam a agressividade de alguns tipos desses tumores. Essas moléculas podem ser alvos potenciais para novas terapias gerais ou específicas.
Dessa forma, a IA contribui não só para o avanço do desenvolvimento clínico dos tratamentos, mas também para a personalização da terapia oncológica. De acordo com o estudo, as conclusões abrem caminho para uma compreensão mais profunda da progressão tumoral.
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Número de casos da doença têm aumentado entre os mais jovens
- De acordo om a Organização Mundial da Saúde (OMS), 40 pessoas são diagnosticadas com câncer a cada minuto em todo o mundo.
- Já no Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima 704 mil novos casos da doença por ano.
- O que mais preocupa é o fato dos casos de tumores, que já são uma das principais causas de morte no planeta, estarem aumentando entre a população mais jovem.
- Um estudo recente publicado na revista BMJ Oncology revelou que a incidência da doença de início precoce em adultos com menos de 50 anos aumentou 79% entre 1990 e 2019.
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