A Apple deve preparar uma grande reformulação visual para o iPhone em 2027, ano em que o aparelho completa 20 anos. De acordo com o jornalista Mark Gurman, da Bloomberg, a empresa trabalha em um modelo “quase todo de vidro, com design curvo” e sem recortes visíveis na tela — ou seja, sem notch (o recorte na parte superior da tela para abrigar a câmera frontal) nem ilha dinâmica.
As informações foram divulgadas na newsletter Power On, publicada neste domingo (11). A previsão acompanha outros rumores recentes que apontam avanços na tecnologia de tela da Apple, incluindo a adoção de câmeras frontais sob o display e um iPhone com bordas completamente sem moldura, em colaboração com fornecedoras de painéis.
Design curvo e de vidro levanta expectativas
O termo “iPhone curvo, quase todo de vidro” ainda gera dúvidas entre analistas e entusiastas. Gurman não detalha se o aparelho adotará um formato semelhante ao de celulares com laterais dobradas, como já visto em modelos da Samsung. Patentes antigas da Apple, como uma de 2019, mencionam um dispositivo com vidro formando um “loop contínuo” ao redor do corpo, o que pode indicar um visual inédito dentro da linha.
Mesmo os modelos mais recentes, como o iPhone 15 Pro, já contam com estrutura majoritariamente de vidro, com titânio apenas nas bordas e ao redor das câmeras. Ainda assim, o projeto descrito por Gurman parece ir além, eliminando completamente elementos metálicos aparentes e unificando o corpo em um único material.
2027 pode ser um ano-chave para novos produtos
Além da mudança no design do iPhone, 2027 promete ser um marco na linha de produtos da Apple, segundo Gurman. A empresa planeja lançar sua primeira versão de iPhone dobrável e também um par de óculos inteligentes, que competiriam com os Ray-Bans da Meta. Haveria ainda uma versão alternativa dos óculos, sem recursos de realidade aumentada.
Outras possíveis novidades incluem AirPods e Apple Watch com câmeras integradas, além de um robô doméstico com assistente de IA e personalidade própria. Esse último projeto remete a uma luminária robótica mencionada em pesquisas internas da Apple nos últimos anos.
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Siri com IA generativa e chips próprios para servidores
Outro destaque do relatório é a previsão de que a Siri ganhará uma reformulação profunda com base em modelos de linguagem de larga escala (LLM), como os utilizados por ferramentas de IA generativa. A previsão é que essa versão mais avançada da assistente chegue em 2027, acompanhada por chips dedicados ao processamento de IA em servidores.
Segundo Gurman, o desenvolvimento desses chips estaria a cargo da equipe de design de silício da Apple em Israel — a mesma responsável pelos chips Apple Silicon que substituíram os processadores Intel nos Macs. Isso indica um esforço contínuo da empresa para internalizar e otimizar o desempenho de suas soluções de inteligência artificial.
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