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    Home»Tecno»Lama no fundo de lago guarda um século de história da poluição em São Paulo
    Tecno

    Lama no fundo de lago guarda um século de história da poluição em São Paulo

    maio 1, 202504 Mins Read
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    Um artigo publicado em abril na revista Environmental Science and Pollution Research revelou que o solo do fundo de um lago em São Paulo guarda registros de 100 anos de poluição por metais. 

    O estudo analisou os sedimentos do Lago das Garças, no Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, mostrando como a cidade foi se tornando mais contaminada com o passar das décadas.

    Os cientistas usaram uma técnica chamada paleolimnologia, que estuda camadas de sedimentos para entender como o ambiente mudou ao longo do tempo. Essas camadas funcionam como páginas de um livro, registrando o que ocorreu em cada época. Assim, foi possível reconstituir a evolução da poluição na capital paulista.

    Lago das Garças, no Parque Estadual das Fontes do Ipiranga. É possível notar o crescimento maciço de algas na superfície e a urbanização ao fundo. Crédito: Tatiane Araujo de Jesus

    Para isso, mergulhadores coletaram cilindros de lama do fundo do lago. Esses “núcleos” de sedimento guardam material depositado ano após ano. Como o carbono-14 não funciona bem para datas mais recentes, os pesquisadores usaram um método alternativo com chumbo-210, um isótopo radioativo que permite datar até 150 anos atrás.

    Pesquisa encontra três épocas distintas de poluição

    A pesquisa analisou a presença de oito metais pesados nos sedimentos: cobalto, cromo, cobre, ferro, manganês, níquel, chumbo e zinco. Essas substâncias são poluentes comuns em áreas urbanas e industriais, e seu acúmulo está diretamente ligado às atividades humanas.

    Os resultados mostram três períodos distintos de poluição. Até 1950, as concentrações de metais eram baixas, refletindo uma cidade ainda pouco industrializada. O lago, formado pelo represamento do córrego Campanário em 1893, foi usado para abastecimento de água até 1928.

    Entre 1950 e 1975, os níveis de poluentes começaram a subir. O aumento coincidiu com o crescimento desordenado da cidade, o uso mais intenso do Aeroporto de Congonhas e a expansão das indústrias no ABC Paulista. A urbanização acelerada contribuiu para a contaminação crescente.

    De 1975 a 2000, a situação se agravou. Foi nesse período que os níveis de metais como chumbo, níquel, ferro, cromo e cobre atingiram os maiores valores. A construção da Rodovia dos Imigrantes, em 1974, e o aumento no tráfego de veículos intensificaram o problema na região.

    Material coletado no Lago das Garças, no Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, para análise. Crédito: Tatiane Araujo de Jesus

    Um dos dados mais marcantes foi a queda nos níveis de chumbo a partir de 1986, quando o Brasil proibiu a gasolina com chumbo. Isso foi resultado direto do Programa de Controle de Emissões de Veículos (Proconve), um exemplo de como políticas públicas podem ter efeito concreto na redução da poluição.

    No entanto, mesmo com a queda do chumbo, outros metais continuaram aumentando nos anos 1990. Cobalto, níquel e cobre, por exemplo, cresceram possivelmente por mudanças no setor industrial da região. Uma siderúrgica próxima ao lago trocou a produção de aço por artefatos metálicos nesse período.

    Leia mais:

    • Poluição de microplásticos pode ser pior do que imaginávamos
    • Contaminação por metais pesados ameaça agricultura
    • Nem plástico, nem papel! Esse pode ser o canudo do futuro

    Políticas públicas mais rigorosas podem controlar a emissão de poluentes

    Em um comunicado, os autores explicam que os sedimentos funcionam como arquivos naturais. Eles guardam as marcas da ação humana e ajudam a entender como o ambiente foi sendo alterado. Isso pode servir de base para políticas de restauração e preservação ambiental.

    O estudo também alerta para os desafios das áreas de conservação. Mesmo protegidas, elas continuam sendo afetadas pela poluição vinda do entorno. “Não adianta cercar e chamar de área de preservação se o ar e o solo ao redor continuam contaminados”, destaca a pesquisadora Tatiane Araujo de Jesus, da Universidade Federal do ABC (UFABC).

    Ela lembra que parte da poluição já está registrada no fundo dos lagos e rios. Por isso, além de impedir novos danos, é preciso pensar em como lidar com esse passivo ambiental acumulado. Restaurar o ambiente depende de saber como ele era antes da poluição.

    A pesquisa reforça a necessidade de políticas públicas mais rigorosas para controlar a emissão de poluentes. Conhecer a história da poluição ajuda a planejar um futuro mais saudável. Como conclui a pesquisadora, “os dados mostram como chegamos até aqui – e nos ajudam a decidir para onde queremos ir”.

    O post Lama no fundo de lago guarda um século de história da poluição em São Paulo apareceu primeiro em Olhar Digital.

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