O pastor Silas Malafaia, um dos principais aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, fez um alerta sobre o tratamento que Bolsonaro vem recebendo na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília. Segundo Malafaia, os medicamentos administrados para controle da dor são tão potentes que podem afetar a mente e a capacidade de raciocínio do ex-presidente.
“Eu conversei com o médico responsável pela cirurgia. Ele me disse que os medicamentos que Bolsonaro está tomando podem afetar a mente e a capacidade de raciocínio. Para Bolsonaro aguentar a dor, que seria insuportável, estão dando psicotrópicos. O médico me disse que estava apreensivo de Bolsonaro, nessas condições, participar de live. Ele não tinha condições de receber uma oficial de Justiça nesse estado”, afirmou o pastor.
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O estado de saúde de Bolsonaro tem sido motivo de preocupação entre aliados e familiares. De acordo com o boletim médico divulgado nesta segunda-feira (28/4), o ex-presidente permanece internado na UTI, onde recebe acompanhamento pós-operatório. O documento informa que Bolsonaro está clinicamente estável, sem apresentar febre ou dores, e com pressão arterial controlada.
Ainda segundo o hospital, o ex-presidente apresenta sinais de melhora nos exames laboratoriais relacionados ao fígado. Embora tenha sido diagnosticado com gastroparesia, condição que retarda o esvaziamento do estômago, já foram observados movimentos intestinais espontâneos. A equipe médica iniciou a introdução de líquidos por via oral, incluindo água, chá e gelatina, e mantém o suporte nutricional intravenoso.
Preocupação com a saúde mental de Bolsonaro Silas Malafaia destacou que, diante do quadro clínico e da intensidade dos medicamentos, Bolsonaro deveria evitar qualquer tipo de atividade pública no momento. “É uma temeridade que ele participe de lives ou receba visitas nesse estado”, reforçou.
Segundo o Hospital DF Star, Bolsonaro segue realizando sessões de fisioterapia motora e recebe medidas preventivas contra trombose venosa. A unidade também informou que as visitas continuam restritas e ainda não há previsão de alta da UTI.
A fala de Malafaia amplia as discussões sobre os efeitos colaterais dos tratamentos intensivos, sobretudo no que diz respeito ao impacto psicológico em pacientes internados em estado delicado.
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