
A francesa Tiantsoa Rokotomanga se sagrou a primeira campeã de simples da história do SP Open neste domingo (14). Ela derrotou Janice Tjen, da Indonésia, por dois sets a zero, com parciais de 6/3 e 6/4. Esse é apenas o terceiro torneio de elite disputado pela jovem, e seu primeiro título. Quem levou o troféu para a quadra foi a campeã olímpica e judoca brasileira Beatriz Souza.
Sobre a conquista, a francesa, que nasceu em Madagascar disse que era um título que ela queria, que estará em “seu coração”. Além disso, os planos dela devem mudar, já que a mesma pretendia jogar torneiros de pontuação mais baixa, mas a conquista pode abrir novos caminhos. Sobre o Brasil, ele revelou que o jogador Neymar é uma das coisas que mais gosta do país. “Ele é bonitão”, brincou.
E ano que vem?
Sobre próximas edições, Lui Carvalho, diretor do evento, avalia que o balanço geral do evento é positivo, e que melhorias devem vir para o ano que vem. “O balanço é bem positivo. Este torneio marca o renascimento do tênis feminino em São Paulo e no Brasil com um WTA. O público compareceu em massa, o feedback que a gente tem recebido é super positivo em relação ao parque, à estrutura montada, aos jogos, a atmosfera principalmente. O Boulevard e tudo o que estava acontecendo dentro e fora das quadras”, disse.
Lui também projetou aplicações para o próximo ano. “Precisamos revisar a capacidade, pois há demanda para mais público. Também temos pequenas melhorias de serviços e acesso para implementar. A central tem capacidade para mais público, mas a quadra 1, onde jogaram as brasileiras, ficou lotada. Precisamos corrigir isso. É um desafio parecido com o do Rio Open, quando os duplistas jogam fora da central. Vamos encontrar uma solução”.