O canal LPD – Libertos Por Deus, liderado pelo pastor Flávio Amaral e sua esposa Andreia Castro, foi oficialmente removido pelo YouTube nesta quarta-feira (18). A plataforma não detalhou o motivo exato da exclusão, mas o fato ocorre em meio a uma onda crescente de denúncias que envolve o casal e o projeto LPD, sigla de Libertos por Deus.
O canal contava com mais de 290 mil inscritos e acumulava milhões de visualizações, sendo a principal vitrine do casal nas redes sociais. A exclusão pegou seguidores e vitimas de surpresa, e marca um dos episódios mais impactantes desde o início das investigações públicas contra o casal.
O Fuxico Gospel denunciou o caso ao Ministério Público
O site O Fuxico Gospel vem investigando as ações do pastor Flávio Amaral e sua esposa há semanas. A redação recebeu diversos relatos de ex-membros do LPD que afirmam terem sofrido abuso psicológico, abandono médico, manipulação emocional, exploração de trabalho, favorecimento de dependência química, além de outras práticas potencialmente criminosas.
Com base nesses depoimentos, o jornalista Izael Nascimento, editor do portal, protocolou uma denúncia formal junto ao Ministério Público do Estado de São Paulo, listando uma série de possíveis crimes atribuídos ao casal, incluindo:
Redução à condição análoga à de escravo; Estelionato; Maus-tratos e tortura psicológica; Omissão de socorro; Favorecimento da prostituição; Ameaças e exposição vexatória; Exercício ilegal da medicina ou psicologia; Associação criminosa; Possível conivência com o uso de drogas. Depoimentos públicos expõem supostos abusos no LPD
Todos os relatos foram gravados e publicados no canal do Fuxico Gospel no YouTube, com autorização dos entrevistados. Os vídeos apresentam testemunhos diretos de pessoas que afirmam terem sido exploradas emocional, financeira e espiritualmente pelo casal Amaral.
Confira alguns dos principais depoimentos:
• Denys Freitas
• Gleison Goes
• Amanda Ferreira
• Hélder Oliveira
• Douglas Feitosa
• Sandra Dias
• Fabrício Campos
• Éder Renan
• André Luiz
As denúncias são graves e envolvem jovens em situação de vulnerabilidade, incluindo pessoas LGBTQIA+, ex-dependentes químicos e pacientes com doenças graves, como HIV, que foram acolhidos no projeto LPD sob promessas de cura e restauração.
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